terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Médicos vão pedir intervenção federal em Belém

Insuficiência de espaço físico, ambientes insalubres para os funcionários e usuários, falta de medicamentos, equipamentos e materiais para desenvolvimento do programa, equipes incompletas e não funcionamento de oito horas diárias pelas Unidades de Saúde da Família. Segundo médicos do Conselho Gestor do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), essas foram as conclusões da auditoria do Ministério da Saúde, realizada em Belém de janeiro a setembro de 2011.

Os médicos disseram também que a auditoria informou sobre os recursos financeiros repassados à Sesma (Secretaria Municipal de Saúde) pelo Ministério da Saúde: dos R$ 10,1 milhões repassados para a Saúde de Belém, a Sesma deverá ressarcir a União a quantia de R$ 3,7 milhões.

Foram notificados pela auditoria para apresentar justificativa sobre os problemas constatados, a secretária municipal de Saúde, Sylvia Christina Souza de Oliveira Santos; o ex-secretário Sérgio Pimentel; o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Bremen Raimundo Cardoso da Silva; e o secretário executivo de saúde do Estado, Hélio Franco de Macedo Júnior. Somente o presidente do Conselho Municipal apresentou justificativa.

Diante das conclusões da auditoria do Ministério da Saúde, os dirigentes do Sindmepa observam que a gestão da saúde de Belém é uma gestão temerária para toda a saúde. 'Vamos propor novamente uma intervenção do Ministério da Saúde em Belém, porque a situação do município está tão grave que eles estão começando a comprometer o Estado do Pará', declarou o diretor administrativo do Sindmepa, João Gouvea, durante entrevista coletiva nesta terça-feira (14). (Portal ORM)

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