quarta-feira, 30 de julho de 2014

Dudu e Aecioporto: arrancada pós-Copa empaca


A Alemanha fez a sua parte, com aquele “sacode” que levamos na semifinal. Mas, no resto, a estratégia da oposição de capitalizar a natural frustração com a derrota esportiva e, ao menos, reverter as perdas que tiveram com o fato de a Copa do Mundo, apesar das previsões catastróficas da mídia, não funcionou.

Aécio despencou de seu discurso moralista com o aeroporto de família em Cláudio. A seca do Alckmin, que tinha sumido da midia, voltou com força depois da ação do Ministério Público que manda racionar a água. 
 
Sobrava o terrorismo econômico, mas a inflação em queda trabalha para desmontar o cenário e a traulitada dada na carta do Santander ainda ajudou a evidenciar a gula “mercadista”.

Até o insuspeito Clóvis Rossi diz, hoje, na Folha (o mais lido do dia) que “além de patético, o comportamento de tais agentes de mercado é covarde”. Afinal, e todo mundo sabe, ganharam muito dinheiro com o Brasil e com a expansão econômica do Brasil.

De maneira mais apropriada à sua elegância, Rossi repete o que disse aqui quando chamei de “mentira deslavada” os pedidos de desculpas do banco espanhol: ”é o clássico modelo de atirar pedras e esconder a mão”.

Mesmo a “mãozinha” do Ministro José Jorge, do TCU – Jorge foi Ministro do Apagão de Fernando Henrique – no caso da refinaria de Pasadena deu errado, porque não atingiu a figura da Presidente.

A esta altura, sei não, acho que a tucanagem morre de saudades de José Serra. E eu lembro da frase do Millor Fernandes: mais importante do que ser genial é estar cercado de medíocres. (Fonte: Blog Conversa Afiada)

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