domingo, 28 de abril de 2013

Medo obstrui Justiça no Sudeste do Estado

Em Rondon do Pará, a 372 quilômetros de Belém (na mesorregião Sudeste do Estado, parte da microrregião de Paragominas), imperam a cultura do medo, os crimes de encomenda e ameaças de morte contra autoridades públicas. Os responsáveis por isso são pessoas poderosas, que se consideram acima das leis e do bem e do mal.

A constatação é do Ministério Público do Estado (MPE), por intermédio da promotoria que atua na região, ao manifestar-se, há oito dias, num pedido de habeas-corpus julgado e indeferido por unanimidade pela 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

Para o MPE, muitos moradores do município deixam de contribuir com a Justiça em razão do medo. Usam o brocardo “não sei, não vi, não põe ninguém na cadeia”. Diz a promotoria: “Lavam as mãos como Pilatos e vários crimes aqui em Rondon ficam sem solução. Deste modo, não há como não conferir crédito para as informações prestadas pelas vítimas, que tiveram a coragem em testemunhar”. (DOL)

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