sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Operários fecham rua e ameaçam entrar em greve

Centenas de trabalhadores da construção civil bloquearam, na noite desta quinta-feira (9), o trecho da Travessa 9 de Janeiro entre as avenidas Magalhães Barata e José Malcher, por cerca de uma hora. Eles se reuniram para votar em um possível início de uma greve dos trabalhadores.

Em reunião com a patronal, a categoria recusou a proposta que daria apenas 5% de reajuste e nenhum outro benefício, bem inferior aos 16% pedidos pela categoria. 'Esses valores aumentariam em R$45 o salários dos pedreiros e em R$32 o dos serventes, um absurdo', disse um dos diretores sindicais, adiantando que uma nova negociação está marcada para o dia 17 deste mês.

Os trabalhadores decidiram por ainda não iniciar uma greve, mas deixaram claro que se as negociações não avançarem, os canteiros de obra vão paralisar no dia 24 de agosto.
Proposta - A pauta dos trabalhadores é extensa, entre as principais reivindicações estão o reajuste salarial de 16%, pagamento de cesta básica no valor de R$100, pagamento de vale gás (valor de um botijão), plano de saúde para o trabalhador e para a família, auxílio creche (para trabalhadores com filhos de 0 a 6 anos), licença maternidade de seis meses para as trabalhadoras da construção civil, 10% de vagas para as mulheres nos canteiros de obra, além da qualificação profissional por meio de cursos. (Portal ORM)

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