O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (PT-SP), em nota oficial distribuída nesta quarta-feira (1º) criticou o tom tendencioso e parcial que segmentos da mídia têm dado à cobertura do julgamento , pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do processo de número 470, referente ao que se convencionou chamar de “mensalão”.
Para o líder, a cobertura jornalística é claramente direcionada por interesses políticos e ideológicos, numa aliança entre segmentos conservadores e partidos de oposição, com o objetivo de influenciar a decisão da Suprema Corte e ao mesmo tempo enfraquecer o projeto vitorioso que o PT vem implementando desde 2003, dando ao país uma nova feição, com justiça social e crescimento econômico.
Ele manifestou total solidariedade aos filiados do PT arrolados no processo, “visto que estão sendo acusados injustamente por crimes cuja comprovação não se sustenta na longa denúncia da Procuradoria Geral da República. Esses companheiros sofrem um processo de ataques contínuos e planejados por setores da mídia, que já os condenou de maneira sumária”, afirmou.
“Trata-se de uma aberração total do ponto de vista dos direitos individuais e fundamentais dos cidadãos. Procura-se criar um clima de caça às bruxas contra o PT, mantendo uma pressão indevida para que os ministros do STF ajam de acordo com a vontade de uma elite que gostaria de ganhar no tapetão as eleições no País.” Ele expressou a convicção de que haverá um julgamento justo e sereno por parte do STF.
Farsa - O líder lembra que a tese central da PGR , de que houve compra de votos no Congresso, não se comprovou, tampouco pagamentos a parlamentares para votarem a favor do governo. Ele lembrou que alguns dos projetos foram aprovados com inúmeros votos da oposição. “Fica claro, portanto, que o chamado “mensalão” é uma farsa criada e alimentada por setores conservadores aliados a partidos da oposição visando atacar o PT e as forças progressistas”.
Jilmar Tatto lembrou que se omite e se esconde da opinião pública que os repasses e recursos destinados a pagar despesas de campanhas eleitorais, de diretórios do PT e de partidos aliados, contraídos por empréstimos junto a bancos privados, já foram totalmente quitados pelo partido e que nenhum dos petistas acusados se beneficiou de qualquer recurso para uso ou enriquecimento pessoal.
“Cai por terra, assim, a tese daqueles que afrontam a democracia com seus arroubos udenistas e que em vários momentos se calaram diante do festival de crimes de lesa pátria perpetrados ao longo do governo neoliberal do PSDB. “, acrescentou o líder.
Jilmar Tatto lembrou que o PT “sempre pautou sua atuação pela defesa da democracia, da ética e do zelo pelo patrimônio público e não vai ser esta campanha sórdida que vai nos desviar de nossos ideais, fato que vem sendo reconhecido nas urnas pelo povo brasileiro”. Para ele, “Os valores democráticos não combinam com linchamentos morais e tribunais de exceção”.
Leia, abaixo, a íntegra da nota: O “mensalão” da mídia
Está no foco principal da cobertura jornalística o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, da Ação Penal 470, cunhada por um ex-deputado e por segmentos da mídia conservadora como “mensalão”. Trata-se da maior peça de marketing político produzida na história recente do Brasil.
Manifestamos nossa total solidariedade aos filiados do Partido dos Trabalhadores arrolados no processo, visto que estão sendo acusados injustamente por crimes cuja comprovação não se sustenta na longa denúncia da Procuradoria Geral da República. Esses companheiros sofrem um processo de ataques contínuos e planejados por setores da mídia, que já os condenou de maneira sumária, conforme seus interesses políticos e ideológicos.
Trata-se de uma aberração total do ponto de vista dos direitos individuais e fundamentais dos cidadãos. Procura-se criar um clima de caça às bruxas contra o PT, mantendo uma pressão indevida para que os ministros do STF ajam de acordo com a vontade de uma elite que gostaria de ganhar no tapetão as eleições no País.
É preciso lembrar, enfaticamente, que todos os depoimentos das testemunhas mostram que a tese central da Procuradoria não procede: não houve compra de votos no Congresso Nacional, tampouco pagamentos a parlamentares para votarem a favor do governo. Aliás, alguns dos projetos foram aprovados com inúmeros votos da oposição. Fica claro, portanto, que o chamado “mensalão” é uma farsa criada e alimentada por setores conservadores aliados a partidos da oposição visando atacar o PT e as forças progressistas.
Cai por terra, assim, a tese daqueles que afrontam a democracia com seus arroubos udenistas e que em vários momentos se calaram diante do festival de crimes de lesa pátria perpetrados ao longo do governo neoliberal do PSDB.
O governo do PT tem sido implacável no combate à corrupção, com medidas de fortalecimento da Polícia Federal, da Controladoria Geral da União e de outros órgãos de controle. Nosso partido sempre pautou sua atuação pela defesa da democracia, da ética e do zelo pelo patrimônio público e não vai ser esta campanha sórdida que vai nos desviar de nossos ideais, fato que vem sendo reconhecido nas urnas pelo povo brasileiro.
De forma deliberada omite-se e esconde-se da opinião pública que os repasses e recursos destinados a pagar despesas de campanhas eleitorais, de diretórios do PT e de partidos aliados, contraídos por empréstimos junto a bancos privados, já foram totalmente quitados pelo partido e que nenhum dos petistas acusados se beneficiou de qualquer recurso para uso ou enriquecimento pessoal.
Expressamos assim nossa solidariedade a todos os filiados do PT envolvidos no processo e manifestamos a convicção de que haverá um julgamento justo e sereno por parte do STF. Os valores democráticos não combinam com linchamentos morais e tribunais de exceção. Rechaçamos as distorções criadas e veiculadas por segmentos conservadores desejosos de provocar o malogro de um projeto vitorioso, em curso desde 2003, primeiro com Lula e agora com a presidenta Dilma Rousseff, o qual guindou o Brasil a outro patamar no concerto das nações, com justiça social e crescimento econômico.
Brasília, 1º de agosto de 2012. (Jilmar Tatto - Líder da Bancada do PT na Câmara dos Deputados)
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