A empresária Andréa Aprígio, ex-mulher de Carlinhos Cachoeira, se negou a responder às perguntas dos parlamentares nesta quarta (8), em sessão secreta da CPI que investiga as relações do contraventor com políticos e empresários.
Antes de os jornalistas serem retirados da sala, ela chegou a falar por cerca de 20 minutos e, embora não tenha respondido a perguntas, afirmou que os bens que estão em seu nome são oriundos da separação judicial. Os membros da CPI propuseram a ela, então, que participasse de uma sessão secreta. A defesa da empresária aceitou a proposta, e os jornalistas tiveram que deixar a sala. Mas mesmo assim ela não quis responder às indagações.
O senador Vital do Rêgo, presidente da CPI, afirmou que o silêncio da ex-mulher de Cachoeira à comissão cria uma '“complicação”' para ela. “'De certa forma, o seu silêncio às perguntas cria uma complicação que somente o relatório final da CPI poderá dizer quando for votado”', disse o senador.
Segundo Vital do Rêgo, a comissão esperava que, ao fechar a sala aos jornalistas, a ex-mulher do contraventor pudesse colaborar com as investigações. 'Esperávamos que a testemunha pudesse colaborar, extraindo do seu depoimento as relações patrimoniais que na relação de ex-mulher, de ex-companheira, ela pudesse ter'”, disse.
Ao deixar a sala, o deputado Onyx Lorenzoni, um dos integrantes da comissão, considerou o silêncio da ex-mulher de Cachoeira como sinal de conhecimento dos negócios do contraventor. '“O silêncio dela é uma suspeita de cumplicidade', afirmou”. (Portal ORM)
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