Dados consolidados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados ontem apresentam um panorama geral positivo de queda no desmatamento na Amazônia e no Pará. Porém, os registros mantiveram o Estado como responsável por quase 50% de toda área desmatada na região amazônica. O mapeamento e o cálculo da taxa na Amazônia Legal para o período de agosto de 2010 a julho de 2011 foi realizado pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes).
O resultado final, obtido pela análise de 213 imagens de satélite, apresentou o valor de 6.418 km² desmatados na região. Só no Pará, no mesmo período, foram pouco mais de três mil km² a menos de floresta amazônica. No entanto, o valor de 6,4 mil km² devastados representa a menor taxa de desmatamento registrada na Amazônia Legal desde que o Inpe começou a realizar o monitoramento, em 1988. 'É um dado muito importante, é a menor taxa de desmatamento de toda a história', disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira durante o anúncio dos dados feito na cerimônia em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, no Palácio do Planalto.
O Prodes computa como desmatamento as áreas maiores que 6,25 hectares onde ocorreu remoção completa da cobertura florestal, chamado de corte raso. Em relação a 2010, quando outro levantamento foi divulgado, o Prodes identificou uma queda de 8%, quando foram medidos 7.000 km2 de desmatamento. De acordo com o levantamento, o Pará lidera com folga a lista de desmatadores. O Estado teve 3.008 km² devastados, enquanto que o Mato Grosso, segundo colocado, teve 1.120km². Na terceira posição vem Rondônia, com 865 km² a menos de florestas. (Portal ORM)
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