A história da estatização se inicia no governo Vargas, com a industrialização necessária para atender os esforços de guerra, e chega ao período de declínio e de privatizações no período que vai do Collor e se intensifica com FHC.
No Pará, foi estatizada a Parah Electric Railwaysa Pará, quando o interventor no Estado era o Major Magalhães Barata, em sua segunda interventoria.
Em 1990, tivemos o inicio, de maneira mais acelerada do processo de privatizações, por meio do lançamento do Programa Nacional de Desestatização (PND). O primeiro passo foi a criação da Lei 8.031 (Governo Collor), que criava o Programa Nacional de Desestatização, mas somente em 1997, com a publicação da Lei 9.491 (FHC) que altera os procedimentos relativos ao Programa Nacional de Desestatização, é que as privatizações ganharam um impulso mais forte, foi o período da "Privataria Tucana". Entre as principais empresas nacionais privatizadas, estão a Embraer, a Companhia Vale do Rio Doce, Telebrás (o sistema tinha 27 empresas de telefonia fixa e 26 de telefonia celular) e Companhia Siderúrgica Nacional.
As privatizações estaduais começaram em 1996 e ficou principalmente centrado nas empresas de energia elétrica e dos bancos estaduais, este processo estava embalado no sonho Neoliberal, para nós da esquerda brasileira da época, era o entreguismo do patrimônio público, principalmente quando se tratava de setores estratégicos, como energia, minérios e petróleo.
No Pará, o grupo Rede adquiriu a Celpa, a privatização aconteceu no governo Almir Gabriel, e passou a fazer parte do problemático grupo energético. Hoje, em virtudes da série de problemas da Celpa, já se cogita a possibilidade de re-estatizar a empresa, A Eletrobras, empresa estatal que escapou das privatizações, pode adquirir o controle acionário da companhia, a Eletrobras tem 34 por cento do controle acionário e admitiu ontem a possibilidade de compra. (Blog da Edilza Fontes)
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