O Congresso e o Palácio do Planalto, em Brasília; a sede da Globo, em São Paulo; a Assembleia Legislativa, no Rio; com violência pontual ou em paz, estudantes, na grande maioria, fazem história na noite desta segunda-feira 17; o poder como um todo é questionado; "Destravou", resumiu ao 247 o deputado federal Ivan Valente, do PSOL; "O povo tomou gosto pela rua e não vai sair tão cedo".
O poder foi cercado. Nas principais capitais do País, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, os estudantes, em grande maioria, tomaram avenidas, pressionaram às portas centros de poder como o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, a Assembleia Legislativa (RJ) e a sede da Rede Globo, em São Paulo, para dizer algo que soa como uma forte critica generalizada a "tudo o que está aí".
Um basta na forma de mais de 300 mil jovens nas ruas em todo o País. Também ocorreram passeatas numerosas em Belo Horizonte, onde houve conflito com a Polícia Militar, Fortaleza, Vitória, Maceió, Belém, Salvador, Curitiba, Porto Alegre. Há manifestações também em Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR), Indaiatuba (SP) e Juiz de Fora (MG).
O que começou como marchas de protesto contra aumentos nas tarifas de ônibus se ampliou, agora, na forma de passeatas de protesto contra o establishment – conjunto de instituições que compõe o poder formal. Não estava combinado, por exemplo, que a marcha em Brasília deveria se dirigir ao edifício do Congresso Nacional, primeiro, e ao Palácio do Planalto, em seguida, mas foi o que se deu, com milhares de jovens gritando contra a corrupção. (Blog do Manuel Dutra)
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