A
presidenta Dilma promove um importante avanço, ao destinar 100% dos royalties
do petróleo para a Educação. Após vetar parcialmente a lei que havia sido
aprovada pelo congresso, o Governo Federal encaminhou no último dia 03 uma
Medida Provisória que vincula a totalidade dos recursos do petróleo aos
investimentos em Educação. Com isso, a presidenta demonstra o seu
compromisso prioritário com a formação das nossas crianças e dos nossos jovens,
o que é essencial para o Brasil continuar a sua trajetória de desenvolvimento e
de melhoria da vida do povo. Esses recursos podem fazer uma grande diferença,
pois muito ainda precisa ser feito, em nosso país, na área educacional.
Ministros anunciam veto parcial de Dilma e 100% dos royalties para a Educação |
No
Pará, por exemplo, a Educação vive um momento crítico. Na formação básica, as
carências são graves. Faltam investimentos em creches, em escolas, na
qualificação dos professores e nos materiais didáticos. No Ensino Médio,
segundo os dados do IDEB de 2011, o Pará é o estado com o pior desempenho do
Brasil, obtendo a nota 2,8. Isto representou uma regressão em comparação com a
última nota: em 2009, obtivemos 3,1. Na comparação com os outros estados, nossa
situação também é preocupante. Ficamos abaixo da média nacional, que foi de
3,7, e abaixo também da média da região Norte, de 3,2. Apenas os estados do
Pará e de Alagoas, tiveram notas abaixo de 3, conforme infográfico do UOL.
Nas
séries iniciais e finais do Ensino Fundamental, bem como no Ensino Médio, o
Pará está entre os estados que não atingiram a meta nacional para a Educação,
pelo IDEB 2011.
O
Pará precisa de uma profunda mudança nos rumos da Educação, pois este é o
principal instrumento de promoção social e de desenvolvimento humano. Vivemos
um período de forte redução das desigualdades no país, mas os efeitos desta
mudança não são potencializados como poderiam em nosso estado, pois as
políticas públicas implementadas aqui não conseguem produzir os resultados que
povo do Pará precisa e merece. Este cenário, infelizmente, é desolador.
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