Programas de transferência de renda e de incentivo à desconcentração industrial favoreceram a economia nas regiões Norte e Nordeste, entre os anos de 2002 e 2010. A avaliação é do gerente de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Frederico Cunha, que apresentou hoje (23) dados do Produto Interno Bruto.
Segundo pesquisa divulgada pelo órgão, a contribuição do Norte na economia do país subiu 0,6 ponto percentual – de 4,7% para 5,3%. Já a Região Nordeste aumentou sua participação na economia em 0,5 ponto percentual, indo de 13% para 13,5%. A contribuição do Centro-Oeste no PIB brasileiro também cresceu 0,5 ponto percentual e foi de 8,8%, em 2002, para 9,3%, em 2010.
“O Brasil é bastante concentrado mas a gente percebe desconcentração nos últimos anos”, afirmou Cunha. “Quando há algum tipo de proteção social – não só transferência de renda, mas aposentadoria rural, garantia de compra para agricultura familiar, incentivo fiscal, isso acaba aumentando a massa salarial e alavancando uma economia que só era puxada pelo consumo”.
Segundo a pesquisa, os avanços regionais no Norte e Nordeste foram influenciados pela exportação de minérios no Pará, cujos preços internacionais saltaram em 2010; pela indústria de transformação, no Amazonas; pela agropecuária, no Maranhão e pelo impacto das políticas públicas nas regiões. Apesar do avanço, os dados revelam que oito estados ainda concentram 77,8% do PIB brasileiro. (DOL)
Segundo pesquisa divulgada pelo órgão, a contribuição do Norte na economia do país subiu 0,6 ponto percentual – de 4,7% para 5,3%. Já a Região Nordeste aumentou sua participação na economia em 0,5 ponto percentual, indo de 13% para 13,5%. A contribuição do Centro-Oeste no PIB brasileiro também cresceu 0,5 ponto percentual e foi de 8,8%, em 2002, para 9,3%, em 2010.
“O Brasil é bastante concentrado mas a gente percebe desconcentração nos últimos anos”, afirmou Cunha. “Quando há algum tipo de proteção social – não só transferência de renda, mas aposentadoria rural, garantia de compra para agricultura familiar, incentivo fiscal, isso acaba aumentando a massa salarial e alavancando uma economia que só era puxada pelo consumo”.
Segundo a pesquisa, os avanços regionais no Norte e Nordeste foram influenciados pela exportação de minérios no Pará, cujos preços internacionais saltaram em 2010; pela indústria de transformação, no Amazonas; pela agropecuária, no Maranhão e pelo impacto das políticas públicas nas regiões. Apesar do avanço, os dados revelam que oito estados ainda concentram 77,8% do PIB brasileiro. (DOL)
Nenhum comentário:
Postar um comentário