Com o anúncio, na quarta, pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros da economia brasileira em 0,25 %, o Brasil chega à Selic de 7,25%. Descontada a inflação, o juro real é de 1,7%, o menor em 30 anos. Uma conquista do povo brasileiro e que se deve à firmeza da presidenta Dilma Rousseff e o seu governo na condução da economia.
A decisão faz com que a taxa bata o 4º recorde consecutivo de baixa. A Selic chegou ao menor patamar da série histórica, iniciada em 1986. Foi o 10º corte consecutivo, em uma trajetória de declínio que teve início há mais de um ano, quando foi reduzida de 12,5% para 12%.
A decisão desta 4ª (10.10) não foi unânime. Cinco conselheiros do COPOM votaram pelo corte de 0,25 % e três, pela manutenção da Selic em 7,5% ao ano. A divisão reflete o receio de economistas, principalmente do mercado privado, de que a inflação fuja ao controle, com a previsão de um crescimento maior da economia para este final do ano e de 2013.
Mas é evidente também que quanto maior a taxa de juros mais lucram os que investem em títulos do governo, cuja remuneração é referenciada na Selic. Portanto, mantê-la elevada não é uma decisão isenta ou desinteressada. Principalmente dos bancos e das financeiras, grandes compradores desses títulos. (Blog do Zé Dirceu)
Nenhum comentário:
Postar um comentário