Durou cerca de seis horas o depoimento da ex-servidora da Assembleia Legislativa do Estado do Pará Mônica Alexandra Pinto aos promotores de justiça Nelson Pereira Medrado e Arnaldo Célio da Costa Azevedo, realizado nesta quinta-feira (2), na sede do Ministério Público em Belém.
Acompanhada de seu advogado, Luciel Caxiado, Mônica Pinto revelou sobre o silêncio do segundo escalão da Alepa – diretores, chefes de seção e coordenadores da casa de leis - 'todo mundo sabia do que estava acontecendo e ficaram calados', desabafou.
A ex-servidora Mônica Pinto ratificou sobre os casos de funcionários fantasmas, entre eles o caso da médica Tânia do Socorro Souza Chaves, funcionária da Alepa contratada como assistente legislativo desde 1985 e residindo desde 1994 em São Paulo.
O salário da médica na época era de aproximadamente R$3.000,00 quando estava lotada na seção de Anais da Alepa. A médica Tânia Chaves recebeu da Alepa no período de 1985 a 2010 cerca de R$1,6 milhão. Diante desses fatos o promotor Nelson Medrado vai ajuizar Ação de Improbidade pedindo ressarcimento do salário percebido desde 1994 até 2010, pela médica Tânia Chaves.
Medrado justifica a devolução apenas nesse período porque foi a partir de 1994 que ela se deslocou para São Paulo, quando fez residência médica e não mais retornou a Belém. Os promotores Nelson Medrado e Arnaldo Azevedo juntos também vão ajuizar ações contra o segundo escalão da Alepa. (Portal ORM)
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