domingo, 5 de agosto de 2012

Estado do Pará lidera casos de hanseníase no Brasil

A enfermeira e diretora do Abrigo “João Paulo II”, Milene Borges, mostra a moeda antiga de mil réis, cunhada com a discriminatória inscrição “Hospício dos Lázaros”. O “dinheiro de leproso” é um ícone do pesadelo social que a hanseníase provocou até o final da década de 1990, quando ocorreu a popularização da cura pelo tratamento poliquimioterápico. Hoje, a mutilação e o contágio ainda impõem medo e preconceito, sobretudo, em Estados como o Pará, primeiro em número de casos novos no Brasil.

Dados da coordenação de controle da hanseníase da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) do Pará mostram 3.876 contaminados, em 2011, e 1.940, neste ano contando somente os registrados até junho passado. No ranking nacional, o Pará é o primeiro em casos novos. Em seguida, aparecem Maranhão, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso e Goiás.
(Portal ORM)

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