Entramos na 2ª semana ontem em que o país - ou melhor, a mídia, os formadores de opinião e a oposição - sustenta a polêmica válida, legítima, surgida desde antes de a presidenta Dilma Rousseff lançar na 4ª feira da semana passada o maior pacote de medidas voltadas para a melhoria da nossa infraestrutura e logística: privatização x concessão.
A polêmica, que vocês sabem a quem interessa, tem um fundo falso. A série de medidas não são privatização, e muito menos privataria ao estilo tucano, como eu já disse aqui. O que houve foi concessão, já que o conjunto de obras será desenvolvido por meio de parcerias público-privadas (PPPs) e passa ao largo - bem de longe, mesmo - da venda de patrimônio público, como ocorreu nos governos Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Polêmica à parte, o que houve, e o que essa série de providências comprova, é que o governo mais uma vez está na ofensiva, cuidando das questões básicas do pais, adotando medidas que reduzem o custo de produção no Brasil e trazem, ou mantém na ordem do dia das prioridades nacionais, a inovação, a educação e a melhoria de nossa infraestrutura.
São sinais claros e ostensivos de que que o governo não está parado. E, enquanto faz a sua parte, os sinais de retomada do consumo e de aumento do crédito, dentre outros - muitos deles eu registrei aqui ao longo da semana passada - são uma resposta clara do cidadão consumidor e investidor às medidas do governo. Consumidores e investidores também fazem a sua parte. (Blog do Zé Dirceu)
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