segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ameaçadas: promotoras dizem que não recuarão na luta contra o crime

A promotora de Justiça Rosana Cordovil já escapou de um atentado em junho de 2006. Ela chegava de táxi no prédio das Promotorias de Justiça Criminais, em Belém. O ataque só não ocorreu porque o policial de serviço na portaria saiu para ajudá-la a carregar os processos trazidos por ela. Ele percebeu que a promotora fora seguida por quatro homens que ocupavam duas motos.

Esse fato foi apurado pelo Grupo de Prevenção e Repressão a Organizações Criminosas, do Ministério Público estadual, mas não foi possível a identificação dos homens Cordovil anda com escolta policial 24 horas por dia desde a morte de Manoel Gonçalves, em maio de 2010. Ele foi a segunda testemunha de acusação do caso Rafael Viana morta em seis meses.

Rosana diz que, desde o episódio em que foi seguida pelos sujeitos nas motos, já havia mudado sua rotina, evitando ao máximo sair à noite e se expor em locais públicos. E os cuidados só aumentaram. 'Eu não tenho dúvida de que o risco de morte que corremos é muito grande. E qualquer descuido pode ser fatal', afirma. Mas o fato de estar sendo ameaçada não mudou a conduta profissional da promotora. 'De forma alguma, eu jamais recuarei em minhas decisões'. (Portal ORM)

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