Eleições, nas melhores democracias, são imediata e inevitavelmente associadas a voto.O ato de votar livremente, sem coações de qualquer natureza, é um direito intransferível que deveria levar qualquer cidadão a tomar consciência de que não é um a mais, não é um qualquer na coletividade a que pertence.
Democracias há, no entanto, que ainda não superaram as pegadas da falta de escrúpulos, do uso do voto como uma mercadoria pura e simples, negociável no mercado e tendente a subir de preço conforme as circunstâncias.Aqui no Pará, o Ministério Público Eleitoral e entidades que defendem os direitos da cidadania têm feito um elogiável esforço para deter o avanço do despudor em campanhas eleitorais.
Em outros Estados, igualmente, a fiscalização se esmera em conter os ímpetos de candidatos e seus prepostos, que não se intimidam diante de sanções legais que podem sofrer, caso se descubra que estão empenhados em fazer do voto uma simples moeda de troca.
Em São Paulo, por exemplo, o Ministério Público Eleitoral revela que vários inquéritos se encontram em andamento para apurar a compra de votos em troca de água na região do semiárido, do pagamento de contas de energia elétrica e até em troca de pagamento de contribuição previdenciária. Todas as denúncias, segundo o membro do MP, estão sendo investigadas para que os candidatos eleitos sejam capazes de exercer bem suas funções. (Portal ORM)
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