domingo, 1 de julho de 2012

O maior índice de aprovação do governo Dilma

A popularidade da presidenta Dilma não para de subir. É o que atesta a pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope e divulgada nesta sexta-feira. O índice de pessoas que consideram a gestão ótima ou boa era de 56% em março e subiu para 59% em junho. É o maior percentual registrado desde o início do governo.

A pesquisa aponta que a política econômica do governo Dilma puxou o aumento da aprovação. Isso é comprovado quando se analisa a avaliação por áreas. As três que apresentaram melhora são a de taxa de juros (cujo índice de aprovação subiu de 33% em março para 49% em junho), a de combate à inflação (passou de 42% para 46%) e impostos, que aumentou de 28% para 31%. "Mudou a popularidade pessoal da presidente Dilma. Aparentemente, porque a população está gostando das medidas econômicas. São as notícias mais citadas pela população. Como a queda dos juros e de tributos" – disse Renato da Fonseca, gerente executivo de pesquisas da CNI.

De acordo com a pesquisa, a aprovação pessoal da presidente manteve-se estável em 77%. A avaliação sobre a expectativa do restante do governo subiu, de 58% para 61%. As áreas mais bem avaliadas foram combate à fome e à pobreza, com 57% de aprovação, meio ambiente (55%) e combate a desemprego (53%). Um dos pontos que chama também atenção na pesquisa é que a aprovação de Dilma cresceu entre os setores da população com renda mais elevada. Este segmento adota uma visão em que diferencia Dilma de Lula, aprovando mais o governo da presidenta.

Do ponto de vista geográfico, a aprovação de Dilma continua sendo maior no Nordeste e menor no Sul. Em comparação ao governo Lula, mais da metade da população (58%) acredita que o governo dos dois é igual, 24% acreditam que é pior. 16% consideram o atual governo melhor que o anterior.

A pesquisa foi realizada entre 16 e 19 de junho. O Ibope ouviu 2.002 eleitores com 16 anos ou mais em 141 municípios. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. (Correio do Brasil)

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