Independente das novas composições podemos afirmar que, estão conformados blocos partidários, que devem expor suas leituras da realidade paraense nestas eleições.
Teremos um bloco, grande e forte do PSDB e seus aliados, cuja candidatura majoritária tende a fazer críticas ao ex-aliado Duciomar Costa, mas, tentará fazer frente a candidatura do deputado Edmilson, visando passar para o segundo turno, e por isto não esticará a corda com o candidato Anivaldo Vale do PR, esperando apoio depois. Este bloco usará o tempo de TV para deixar bem claras suas vinculações com o governo do Estado e, será uma candidatura com estrutura e tempo de TV grande. Sua meta é disputar o segundo turno com o deputado do PSOL, e deixar o campo fértil para composições, no segundo turno. O que foi possível fazer para desidratar outras candidaturas esta sendo feito.
Um segundo Bloco é capitaneado pela candidatura do deputado Edmilson, que terá problemas com o tempo pequeno de TV, mas que está com boa aceitação de votos, segundo as pesquisa de opinião, e teve uma subida grande no período anterior as eleições. Tem gordura para queimar e espera que quando a propaganda eleitoral começar tenha galgado mais degraus, na intenção de votos. O bloco acredita que é possível chegar no segundo turno com os índices próximos aos 30 pontos. O eixo da campanha, sem dúvida será a crítica á administração Duciomar. Este bloco tem, um apelo popular, um candidato conhecido e conta com uma estrutura de campanha razoável e sólida.
Um terceiro bloco é o que gira em torno da candidatura do deputado Priante, que espera uma postura mais discreta do governador, e um apoio estrutural para campanha do PMDB. Ocorre, que o governador escolheu um lado nesta campanha, e pretende retirar o Priante do segundo turno. O bloco pode ser identificado como centro, tomando como referencia os candidatos postos e, tem grandes possibilidades de polarizar as eleições com o deputado do PSOL, e ir para o segundo turno. Resta saber, se terá bala na agulha para segurar suas bases eleitorais, para garantir a resistência ao assedio do esquema do governador.
Um quarto bloco, será o que gira em torno da candidatura de Anivaldo Vale, que pretende fazer a defesa da administração de Duciomar Costa. Este bloco será a berlinda das eleições, e todos terão suas atenções para sua passagem. O bloco tem estrutura e tempo de TV, o que possibilita um bom combate pelo segundo turno com o deputado Edmilson, seu desafeto principal.
A candidatura do PT e do PP, não serão candidaturas com musculatura para garantir a passagem para um segundo turno. Não aglutinarão partidos, e não tem candidatos conhecidos do eleitorado, não tem hoje estrutura. Haverá um crescimento da candidatura do Alfredo Costa, mas o PT poderá sair sozinho nesta campanha. O PP não tem organicidade para passar para um segundo turno, não tem recursos para garantir uma campanha grandiosa.
A candidatura do deputado Jordy, sofre hoje de um isolamento provocado, e pode sair sozinho. O PV e o DEM são as únicas possibilidades de composição, e estão hoje em disputa. Houve um caimento nas intenções de voto, e o tempo de TV do PPS é muito pequeno. Outro elemento, é que o PPS não teria como bancar uma eleição sozinho. Avalio que não disputa a ida para o segundo turno.
Na minha opinião, a ida para o segundo turno, está com forte possibilidade de ter a presença do PSOL. O segundo colocado, ou seja, quem disputará com ele, é que esta em jogo agora, no momento das composições e no primeiro turno. Zenaldo, Priante e Anivaldo Vale disputam esta vaga. (Blog da Edilza Fontes)
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