As novas medidas anunciadas nesta sexta (15) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, são boas notícias para o Brasil que precisa crescer mais e se preparar para o pior com relação à Europa. A primeira é uma linha de financiamento a juros subsidiados do BNDES para os Estados. Inicialmente o governo falava em R$ 10 bi, mas o que foi finalmente anunciado é o dobro: R$ 20 bi. Mostra que o governo não está brincando e que a disposição para enfrentar a situação, com a grave crise internacional, é total.
Esta medida vem complementada de outra, que é uma redução de impostos para incentivar e estimular as parcerias público-privadas. Um estímulo real aos investimentos em infraestrutura para acelerar o crescimento no Brasil. São decisões da maior importância diante do que já temos aí – as dificuldades de a economia brasileira retomar um ritmo de crescimento que necessitamos para continuarmos criando oportunidades, com crescimento e distribuição de renda – e que têm também um caráter preventivo diante de um agravamento da crise que pode vir.
Mas temos que enxergar, também, os sinais claros de que a Europa começa a mudar de rumo, com o esgotamento das medidas extremas de austeridade. Países como a Grã Bretanha e a Itália tomam medidas de estímulo ao crescimento e a própria União Europeia se prepara para negociar os termos do acordo com a Grécia, evitando assim uma saída do país da zona do euro no caso de uma vitória da esquerda.
De seu lado, a esquerda grega reafirma a manutenção da Grécia no Euro. Mas quer renegociar os termos dos acordos que inviabilizaram a economia do país e foram já repudiadas nas urnas na primeira eleição que não gerou uma maioria para governar o país. (Blog o Zé Dirceu)
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