domingo, 10 de junho de 2012

Desemprego em baixa, salários em crescimento

Uma das melhores notícias, ou avaliações trazidas pela ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC): a atividade doméstica "continuará a ser favorecida pelas transferências públicas, bem como pelo vigor do mercado de trabalho, que se reflete em taxas de desemprego historicamente baixas e em crescimento dos salários, apesar de certa acomodação na margem".

Assim, apesar do agravamento da crise mundial, e conforme as projeções da ONU, há expectativa de que o Brasil cresça mais do que os 3% ainda esse ano acima, portanto, do índice previsto por diversas autoridades e, muitas vezes pelo mercado, e até 4,5% no ano que vem.

A avaliação da Organização coincide com a ata do COPOM que sinaliza novas reduções da SELIC, e a decisiva continuidade no aumento do crédito, dos investimentos públicos e privados, dos salários e do consumo apoiados na confiança dos consumidores e mesmo dos empresários.

Melhor, ainda, com desemprego caindo. Aliás, destaque-se, o Brasil, ao lado da Alemanha e da China, e um dos poucos países onde o desemprego continuara caindo segundo a ONU.

Em outro sinal positivo, a ata também aponta para um maior controle dos preços administrados - gasolina e gás, eletricidade e telefonia. Está aí uma garantia a mais de inflação no nível ou abaixo do centro da meta e a consequente redução dos custos para as empresas que, somada ao câmbio de R$ 2,00 podem sustentar as exportações, reduzir as importações e garantir contas externas estáveis e reservas seguras. (Blog do Zé Dirceu)

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