Uma das melhores notícias, ou avaliações trazidas pela ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC): a atividade doméstica "continuará a ser favorecida pelas transferências públicas, bem como pelo vigor do mercado de trabalho, que se reflete em taxas de desemprego historicamente baixas e em crescimento dos salários, apesar de certa acomodação na margem".
Assim, apesar do agravamento da crise mundial, e conforme as projeções da ONU, há expectativa de que o Brasil cresça mais do que os 3% ainda esse ano acima, portanto, do índice previsto por diversas autoridades e, muitas vezes pelo mercado, e até 4,5% no ano que vem.
A avaliação da Organização coincide com a ata do COPOM que sinaliza novas reduções da SELIC, e a decisiva continuidade no aumento do crédito, dos investimentos públicos e privados, dos salários e do consumo apoiados na confiança dos consumidores e mesmo dos empresários.
Melhor, ainda, com desemprego caindo. Aliás, destaque-se, o Brasil, ao lado da Alemanha e da China, e um dos poucos países onde o desemprego continuara caindo segundo a ONU.
Em outro sinal positivo, a ata também aponta para um maior controle dos preços administrados - gasolina e gás, eletricidade e telefonia. Está aí uma garantia a mais de inflação no nível ou abaixo do centro da meta e a consequente redução dos custos para as empresas que, somada ao câmbio de R$ 2,00 podem sustentar as exportações, reduzir as importações e garantir contas externas estáveis e reservas seguras. (Blog do Zé Dirceu)
Nenhum comentário:
Postar um comentário