O comando do Conselho de Ética do Senado considerou uma interferência nos trabalhos do Congresso a liminar concedida pelo ministro José Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, protelando a votação do pedido de cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Teme-se que, com o adiamento, o processo por quebra de decoro não seja votado no plenário do Senado antes de 18 de julho, início do recesso.
A defesa de Demóstenes tenta adiar ao máximo o andamento do processo, já que, no segundo semestre, o Congresso praticamente não funcionará, por causa das eleições. Para ser aprovado em plenário, o pedido de cassação precisa de 41 votos favoráveis. Assim, as ausências, comuns durante campanha eleitoral, contam a favor do senador.
Devido à determinação do STF, o relator do caso no conselho, senador Humberto Costa (PT-PE, foto acima), leu apenas a parte inicial do seu relatório, que pedirá a cassação de Demóstenes. A leitura deverá ser finalizada na próxima segunda-feira. Depois, o parecer tem que ser votado pela Comissão de Constituição e Justiça, no prazo de cinco sessões do plenário do Senado. (O GLOBO)
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