Enquanto a Europa treme e ferve na crise, com desemprego altíssimo decorrente do fato de vários de seus países terem mergulhado ou estarem prestes a mergulhar na recessão, no Brasil o emprego formal continua crescendo. Lembram daquele balanço mensal divulgado com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho?
Pois é, o último destes balanços, divulgado agora, revela que foram criados no Brasil 216.974 postos de trabalho com carteira assinada em abril ante os 111.746 novos postos de março. Um aumento de 94,1% na geração das vagas de um mês para o outro. É a prova inconteste de que apesar do baixo crescimento do 1º quadrimestre do ano, nosso país tem todas as condições de criar cerca de 2 milhões ou mais de emprego/ano, média que manteve nos últimos 9,5 anos de governos Lula e Dilma Rousseff.
É perfeitamente possível a retomada desse ritmo porque, vejam, apesar da recessão na Europa, do baixo crescimento dos Estados Unidos e da desaceleração da China, a economia brasileira continua criando emprego. Mas, para isso acontecer, a indústria precisa reagir no 2º semestre deste 2012.
Em abril foram criadas 216.974 vagas com carteira assinada. O número representa o saldo entre os que foram contratados (1.798.381) e os que foram desligados (1.581.127) no mês. Em relação a março, houve uma expansão de 94,1% na geração de vagas. Naquele mês, o país gerou 111.746 postos. Já em comparação com abril do ano passado, nós tivemos um recuo de 20,3% quando foram criados 272.225 postos. O crescimento da geração de vagas foi registrado, também, nos últimos 12 meses: um aumento de 4,64%.
Em abril também houve crescimento nas contratações de todos os oito setores da economia. Na liderança, está o setor de serviços com 82.875 postos (aumento de 0,53%); seguido pela construção civil com 40.606 novas vagas (1,36%); comércio, 33.704 (0,40%); e indústria de transformação que gerou 30.318 novas vagas (0,37%). (Blog do Zé Dirceu)
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