Servidores municipais das áreas de saúde, educação e assistência participaram de um ato, em frente à sede da Prefeitura de Belém, na manhã desta quarta-feira (16). O protesto foi por melhorias nas condições de trabalho e reajustes salariais. A categoria chegou a interditar a Avenida 16 de novembro por cerca de 15 minutos, ocasionando um grande congestionamento na área.
A manifestação reuniu pelo menos 100 servidores. No caso da saúde, o integrante do Sintesp (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública) explica as reivindicações. 'Não temos médicos nas unidades de saúde em Belém, o Programa Saúde da Família não funciona e as ambulâncias do Samu também têm problemas. Por isso estamos protestando', denuncia o integrante do sindicato Carlos Haroldo. Segundo Haroldo, o último reajuste da categoria foi em 2003. Eles querem reposição das perdas salariais, mas o órgão municipal teria oferecido apenas o índice da inflação.
O servidor diz ainda que muitos funcionários da Sesma não recebem o tíquete alimentação e eles querem que o benefício seja estendido a todos os servidores. As reivindicações dos professores são similares às dos servidores da saúde. 'A situação é unitária para todos os servidores. A paralisação de hoje é da saúde, educação e assistência. Queremos que o Município pague as perdas históricas e a proposta da Prefeitura é só repor a inflação do período', explica o secretário do Sintepp, Mateus Ferreira. De acordo com Ferreira, o tíquete alimentação não é reajustado há três anos e o vencimento base da categoria não está de acordo com o piso salarial nacional estabelecido pelo Governo. (Portal ORM)
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