sábado, 26 de maio de 2012

Ao proclamar "chega de PT", o senador Aécio Neves mais uma vez está na contramão do país

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), na contramão do pais, diz chega de PT, e tem o desplante de gritar chega de corrupção. Ele deve estar se referindo ao escândalo do PSDB de Goiás.

Governo e PSDB goianos e as principais lideranças demotucanas do Estado estão envolvidos até o pescoço nas denúncias que geraram a instalação da CPI do Cachoeira, para apurar as ligações do empresário da contravenção, Carlos Cachoeira, com políticos e administradores públicos, inclusive com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).

Num encontro em Belo Horizonte com prefeitos, vereadores e pré-candidatos à eleição de 7 de outubro deste ano, o parlamentar mineiro - visto como principal líder da oposição na disputa pelo Planalto em 2014 - falou em trabalho e em nome de Minas Gerais, mas seu sucessor, o governador Antônio Anastasia (PSDB), eleito por ele, vai de mal a pior. As pesquisas não lhe são nem um pouco favoráveis - nem ao seu governo, nem ao PSDB das Geraes. Eles contam com a máquina do governo para enfrentar o PT no Estado na eleição municipal deste ano. Mas, de antemão, sabem que não terão no Estado esses 90% de votos contabilizados e apregoados por Aécio nem neste 2012 e nem para presidente da República em 2014.

Sabem, também, que a próxima eleição presidencial não se travará em torno desse solgan-mote que o senador Aécio procurar cravar, de que "Minas tem que governar o Brasil". Até porque já governa o Brasil uma mineira de nascimento, a presidenta Dilma Rousseff, que fez brilhante carreira pública no Rio Grande do Sul, de ondde despontou para o plano nacional como ministra de Minas e Energia e depois ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República. O senador está na contramão do país exatamente quando diz "chega de PT" porque esquece que a presidenta governa o Brasil com a média de 67% de apoio e aprovação populares, conforme atestam as últimas pesquisas de opinião pública. Aliás, índice médio semelhante, pouco superior até, ao atribuído ao ex-presidente Lula em seus dois governos. (Blog do Zé Dirceu)

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