Onze prefeitos paraenses vitoriosos nas eleições municipais de 2008, as mais recentes realizadas no Estado, já não estão mais no exercício do mandato. Sete deles foram cassados, dois renunciaram, um desistiu para concorrer ao cargo de deputado estadual e outro faleceu. Em números gerais, o Pará é o oitavo Estado do País em número de prefeitos que não concluíram a atual gestão e o décimo-primeiro na quantidade de prefeitos cassados. Os dados fazem parte do levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que revela as principais alterações no cenário político de 2008, às vésperas do pleito de 2012.
O trabalho da CNM aponta que em todos os 5.563 municípios brasileiros, aconteceram 383 trocas de prefeitos, sendo 210 por cassação (48 deles por supostas infrações à legislação eleitoral). O segundo motivo para a troca de prefeito é a morte, o que ocorreu em 56 municípios do País, sendo que oito prefeitos foram assassinados ou se suicidaram. Dos sete paraenses cassados, quatro foram afastados por infração à Legislação Eleitoral, mais precisamente a compra de votos. É o caso dos ex-prefeitos de Bujaru, Maria Antônia Silva da Costa (PMDB); de Chaves, Ubiratan de Almeida Barbosa (PDT); de Itaituba, Silvio de Paiva Macedo (PR); de Novo Repartimento, Bersajone Moura (PSB).
Dois ex-prefeitos saíram por atos de Improbidade Administrativa: José Carlos Caetano (PR), de Brasil Novo; e Olávio Rocha (PMDB), de Rondon do Pará. Já o ex-prefeito de Tracuateua, Jonas Barros (PMDB), foi cassado por infração Político Administrativa.
No estudo, o Pará ainda aparece com um caso de morte natural, a do ex-prefeito de Garrafão do Norte, Severino Simplício de Carvalho (PMDB); com a desistência do mandato de Laércio Rodrigues Pereira (PT) para tentar uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado; e com as renúncias de Albenor Pontes (PMDB) e de Gilcleider Altino Ribeiro (PSDB), das prefeituras de Cachoeira do Piriá e Santana do Araguaia, respectivamente. (Portal ORM)
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