Depois do processo doloroso porque passaram os moradores do Conjunto do BASA, ali no finalzinho da Av. Almirante Barroso com fundos para a Av. João Paulo II, em que a Prefeitura de Belém através da força e sem respeitar a tramitação final do processo judicial arrebentou os portões de acesso do Conjunto para realizar mudanças no trânsito daquela região, agora os moradores sofrem as consequências desta ação do Poder Público Municipal em que não tiveram a preocupação de verificar os impactos que a acesso de veículos iria causar.
Recebi Ofício da ASSOCIAÇÃO LAMARTINE NOGUEIRA, entidade representativa dos moradores do conjunto do BASA, presidida por Wilson Luiz Ribeiro da Costa, expondo que o Conjunto do Basa possui uma faixa de terra que margeia sua parte lateral esquerda e o limita com os fundos das casas da Passagem Santo Antônio.
Ao longo do tempo, essa área acabou por ser utilizada para trânsito de veículos de alguns e é motivo de grande preocupação para os moradores do Conjunto, sobretudo por aqueles possuem residências às suas proximidades.Uma das razões refere-se a erosões que vem se intensificando ao longo do tempo, provocadas principalmente pelas ações naturais do tempo (águas da chuva, por exemplo)e pelo impacto do trânsito de veículos.
Na realidade, a parte que excede esse limite lateral do Conjunto é muito baixa, tanto que os telhados de algumas casas ficam praticamente no mesmo nível do terreno deste Residencial. Acontece que, para a construção do Conjunto do Basa, sua área recebeu uma elevada carga de aterro para atingir um nível de terraplenagem compatível com a Avenida Almirante Barroso enquanto que essa parte lateral contígua não teve o mesmo tratamento durante o seu processo de ocupação.
Com a abertura do Conjunto ao trânsito de veículos em geral, a área em questão passou também a ter um fluxo muito mais intenso e, por conseguinte, acelerando o processo de erosão.
Não é de hoje que esse problema vem a baila, tanto que, nos idos de 1990, foi construído pela Associação Lamartine Nogueira, um muro em toda essa extensão lateral, o qual não resistiu por muito tempo. Grande parte desabou, e o restante apresenta o risco de cair a qualquer momento, especialmente agora, no período mais chuvoso. Nas imensas lacunas surgidas, foram implantados cercamentos com arames farpados sustentados por moirões de concreto, o que também não foi suficiente, tendo ocorrido seu desmoronamento.
Diante da situação, ontem, na Sessão do Plenário da ALEPA, apresentei MOÇÃO para que seja encaminhado ofício ao Corpo de Bombeiro do Estado e à Defesa Civil do Estado, solicitando, com a maior brevidade possível, uma visita, com um consequente laudo técnico sobre a questão em pauta e as providências que deverão ser tomadas para eliminar, os já citados riscos. (Blog do Bordalo)
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