quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Brasil e Finlândia podem ampliar cooperação por meio do programa Ciência sem Fronteiras

A presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da Finlândia, Jyrki Katainen, discutiram hoje (14) o aprofundamento da cooperação em ciência, tecnologia e inovação e uma parceria entre os dois países por meio do programa Ciência sem Fronteiras. Na declaração à imprensa, a presidenta Dilma afirmou que Brasil e Finlândia podem desenvolver novos projetos nas áreas de energias renováveis, telecomunicações, sistema de alerta antecipado de desastres e tecnologia de defesa naval. Ela lembrou ainda que 12 universidades finlandesas já são parceiras de instituições de ensino brasileiras, o que pode ser ampliado com o programa Ciência sem Fronteiras. “Queremos também intensificar a troca de experiências em educação básica, área em que a excelência finlandesa é reconhecida mundialmente”, disse a presidenta.

Já o primeiro-ministro Jyrki Katainen citou o Ciência sem Fronteiras como um dos principais programas lançados pela presidenta Dilma. “A Finlândia é um país que vive da inovação, do livre comércio e da cooperação sem fronteiras. E portanto é muito interessante sempre manter contato com pessoas que levam a sério as inovações, as novas possibilidades que se apresentam.” Ele também defendeu o aprofundamento da cooperação econômica e comercial entre Brasil e União Europeia. “A União Europeia também precisa de parceiros durante essa crise. Estamos muito interessados em construir uma cooperação mais profunda em questão de política externa com o Brasil uma vez que compartilhamos dos mesmos valores”, disse o primeiro-ministro.

Segundo a presidenta Dilma, o governo brasileiro vai trabalhar, na presidência pro tempore do Mercosul que assumirá no próximo semestre, para que o comércio com a União Europeia seja ampliado. Segundo ela, a conclusão do acordo entre os dois blocos contribuirá para o aumento do fluxo comercial. A presidenta disse ainda que manifestou ao primeiro-ministro da Finlândia a preocupação com a situação econômica da Europa. “Faço votos de aquele continente encontre o caminho do crescimento econômico fundamental para o bem estar dos povos europeus e também para evitar que as repercussões negativas da crise prejudiquem os esforços de desenvolvimento de outras regiões do mundo". (Blog do Planalto)

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