quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Em tom de campanha, Obama critica desigualdade tributária nos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, destacou na madrugada desta quarta-feira (25), no tradicional discurso do Estado da União, uma reforma tributária que taxe os mais ricos e promova a criação de empregos, os investimentos em energia limpa como elementos fundamentais para recuperar a economia do país e reconquistar os "valores americanos".

Candidato já escolhido pelo Partido Democrata para tentar a reeleição, Obama abriu seu discurso perante as duas Casas do Congresso falando da saída das tropas militares norte-americanas do
Iraque, uma das suas promessas de campanha em 2008 que conseguiu cumprir, e exaltou o sucesso da operação que resultou na morte do terrorista Osama bin Laden, líder da rede terrorista da al-Qaeda, em uma operação militar no Paquistão.

Em seguida, focou suas palavras na desigualdade tributária do país, que, segundo ele, permite que ricos paguem menos impostos que a classe média norte-americana.
"Um bilionário precisa pagar pelo menos o mesmo que a sua secretária em impostos. É hora de aplicar as mesmas regras aos de cima e aos de baixo: sem planos de resgate, dádivas ou escapatórias. Os Estados Unidos que vão durar precisam que cada um assuma suas responsabilidades", disse o presidente na fala transmitida ao vivo nos EUA a partir das 21h locais (0h de quarta-feira no horário de Brasília).

Obama afirmou que busca uma reforma tributária que taxe em pelo menos 30% a renda dos milionários. "Temos que mudar nosso código tributário para que as pessoas como eu, e uma grande quantidade dos membros do Congresso, pague sua parte justa de impostos", disse Obama. A reforma fiscal deve seguir a regra (proposta pelo multimilionário) Buffett: se você ganha mais de 1 milhão de dólares ao ano, você não deve pagar menos de 30% em impostos", destacou o presidente. "Washington deve deixar de subsidiar os milionários", afirmou. (G1)

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