A antecipação da troca no Ministério da Educação para liberar logo Fernando Haddad, candidato do PT à prefeitura paulistana, e a intensa agenda de viagens da presidente Dilma Rousseff para os próximos dias, indicam que a mine reforma ministerial só deverá ser completada em fevereiro, limitando-se a algumas mudanças pontuais, sem grandes novidades.
Antes, Dilma deverá ir a Salvador, Porto Alegre (Fórum Social Mundial), Cuba (dois dias) e em seguida ao Haiti, voltando ao país no começo de fevereiro.
A decisão de apenas efetuar a troca de não mais do que meia dúzia de ministros, sem mexer no condomínio partidário que dá sustentação ao seu governo, confirma o que a própria presidente disse no final do ano passado em café da manhã com os jornalistas que fazem a cobertura do Palácio do Planalto.
Para ela, esta história de reforma ministerial sempre foi mais um assunto da imprensa do que do governo. Dilma parece satisfeita com os resultados do seu primeiro ano na Presidência da República _ e os números de todas as pesquisas lhe dão boas razões para isso _, embora se queixe da lentidão dos investimentos em infraestrutura na execução das ações do PAC.
(Blog de Ricardo Kotscho)
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