A agência de risco americana Standard & Poor’s elevou a nota do Brasil a BBB – ou seja, o risco de o Brasil dar um calote da dívida é minimo. Foi essa mesma S&P que rebaixou a nota dos Estados Unidos e seu presidente foi devidamente demitido. O Conversa Afiada não leva nenhuma agência de risco a sério. Especialmente a S&P. São agências de chute revestido de ciência, como acontece com os instrumentos da ação do Neolibelismo (*) pelo mundo.
Sobre o cascatômetro das agências de risco, assista, amigo navegante, ao filme Inside Job, Trabalho Interno. Não fica agência sobre agência. Mas a Urubóloga, neolibelês (*) por excelência, acredita em agências. Hoje, na primeira pagina de O Globo, sabe-se que a colona (**) da referida colonista (***) completa ali 20 anos. Vinte anos de neolibelismo (*) na veia !
O ansioso blogueiro correu a referida colona (**) para ler sobre o novo reluzente papel do Brasil na S&P. Nada. A colona (**) dos Vinte Anos é um exercicio naricisístico sobre a colonista e seu papel testemunhal, decisivo, nos últimos vinte anos de história do Brasil – que, sem ela e a Globo, não seria o mesmo.
O problema não é a Miriam. O problema é a Globo. A Globo, que da à Miriam uma exposição que nenhum pensador brasileiro sobre a Economia jamais teve. Roberto Simonsen, Nelson Werneck Sodre, Mario Henriue Simonsen (para ficar na letra “s”), juntos, jamais terão o poder de penetração e persuasão que a Urubóloga tem num único dia: no Bom (?) Dia e seus gráficos mortíferos (pobre Renata Vasconcelos ! ), na CBN, a radio que troca a noticia, no Globo, no portal Globo.
A Globo também não seria a mesma sem ela. A Urubóloga dá o substância ideológica ao maior conglomerado de mídia da América Latina. (O Ali Kamel é o Ratzinger – o guardião da Fé e o Torquemada, o que manda para a fogueira.)
Esse é o problema, ministro Bernardo. Usar um bem público – o sinal aberto – para disseminar ideologia travestida de Ciência. A Urubóloga jamais produziu uma única ideia original. Ela é um “embutido” da Sadia.. Mistura ingredientes conhecidos. E que, separados, você talvez não ousasse consumir.
O problema é a Globo - montada num país cuja ultima Ley de Medios data de 1963, no governo do grande Presidente João Goulart – é a Globo ter o poder que tem. O problema não é a Miriam. Porque, na Economia – que não é Ciência – a Urubóloga é um Paulo Coelho: a fama é inversamente proporcional à qualidade.
Paulo Henrique Amorim - Blog Conversa Afiada
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