Aumentar o conteúdo nacional da indústria automotiva – como o pediram dirigentes das seis principais centrais sindicais do país ao ministro da Fazenda, Guido Mantega – ao lado de mais recursos para a micro e a pequena empresa via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com juros subsidiados, a exemplo da decisão tomada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), para ampliar em R$ 2 bilhões o limite destinado a financiamentos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) voltados, exatamente, para esse segmento são medidas importantes. Não devem passar desapercebidas.
Elas se somam à defesa da reforma tributária – a começar pelas mudanças do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a aprovação da Resolução 72/2010 para uniformizar a alíquota cobrada para importações nas transações interestaduais, o que acabaria com a guerra nos portos.
É relevante prestar atenção a esses esforços. Eles estão, de fato, criando as condições para que o país possa enfrentar o atual momento e fazer o que interessa: investir na infraestrutura, em educação e inovação, reduzir seus custos financeiros e, urgentemente, criar um mercado de capitais que mereça esse nome e um sistema bancário que financia a produção e não viva da tesouraria. (Blog do Zé Dirceu)
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