segunda-feira, 7 de julho de 2014

“Quem fez continuará fazendo”, garante Dilma

Em Restinga, no extremo Sul de Porto Alegre, a presidenta Dilma Rousseff fez a última inauguração permitida a um candidato pela legislação eleitoral. Fechou o período com chave de ouro: inaugurou oficialmente um hospital que vai beneficiar 110 mil moradores de seis bairros na região e prestará 100% do atendimento pelo SUS – Sistema Único de Saúde.

A presidenta aproveitou, ainda, esse período que lhe é permitido pelas regras eleitorais, para garantir à população brasileira a continuidade de programas fundamentais, anunciando novas fases do Minha Casa, Minha Vida, do PAC – agora em julho começa a fase 3 – e do PRONATEC. Em suma: garantindo o compromisso que ela tem resgatado em relação aos outros feitos em 2010, deixando as metas definidas, sustentando sua palavra e a execução do que deve ser feito até o fim deste ano e no futuro.

Programa Mais Médicos

Durante a inauguração do Hospital de Restinga, a presidenta também falou sobre a Saúde, ponderando que “muito deve ser feito ainda, mas quando se faz um hospital como esse (que inaugurava e que vai atender a mais seis bairros) passamos a ter uma referência para os municípios do país, daquilo que é necessário”.

Sobre o programa Mais Médicos, comparou que atualmente a cobertura do programa (cerca de 50 milhões de atendimentos) equivale a uma Argentina (à população daquele país). “Há mais de 14 mil médicos espalhados nas grandes capitais, em suas regiões metropolitanas e nas periferias, em cidades médias, nas pequenas e por todo o interior do país”, comemorou.

A presidenta também enfatizou que “até São Paulo, o Estado mais rico deste país, apelou para o programa e tem profissionais do Mais Médicos. Atingimos 50 milhões de atendimentos em menos de um ano”. O Mais Médicos começou a ser elaborado no 1º semestre do ano passado, os primeiros médicos estrangeiros – maioria cubanos – chegaram no meio do ano e o programa deu a largada a partir de setembro pp. Apesar da oposição corporativa das entidades médicas, estes profissionais só trabalham em locais em que os médicos brasileiros não quiseram trabalhar.

Copa das Copas

Em sua passagem pelas terras gaúchas – onde morou por quase 30 anos -, a presidenta aproveitou para elogiar a organização do Mundial em Porto Alegre e, também, nas demais capitais-sedes da Copa. Agradeceu a receptitivade dos brasileiros aos turistas e citou a confraternização promovida nas ruas durante o encontro da banda holandesa Factor 12 com a banda da Brigada Militar gaúcha, cujo vídeo correu as redes sociais.

“É um cena que acho muito simbólica desta Copa. A banda da Brigada Militar estava tocando diversas músicas e começou a tocar Aquarela do Brasil. Uma banda da torcida da Holanda, toda vestida na cor laranja, começou a tocar junto. Para mim, essa imagem mostra aquilo que ninguém esperava e que derrotou todos os que tinham complexo de vira-lata”, confessou a presidenta, repetindo à definição de teatrólogo, dramaturgo e jornalista Nelson Rodrigues, para complexo de inferioridade que acomete a muitos brasileiros.

A presidenta Dilma também comemorou o fato de o Brasil ter conseguido “derrotar os pessimistas” de plantão, lembrando a “quantidade de gente que dizia (a Copa) não vai dar certo, vamos perder, vai ser um caos, a Copa da falta de energia, de tudo o que há de pior”.

Repasse de R$ 25 milhões aos municípios assolados por enchentes

“Tenho certeza de que conseguimos fazer a Copa das Copas, aqui e nas outras 11 cidades-sede. Os aeroportos, responsabilidade do governo federal, estão irrepreensíveis. Os estádios também estão dando um show de bola. Derrotamos os pessimistas que diziam não haver possibilidade, a menor que fosse, de dar certo a Copa do Mundo aqui. Deu certo e mostrou um país alegre, que sabe receber os turistas”, afirmou.

Após a inauguração, a presidenta Dilma Rousseff reuniu-se com representantes dos municípios que sofreram com as cheias do Rio Uruguai e repassou R$ 25 milhões a essas cidades. (Fonte: Blog do Zé Dirceu)

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