Na esquizofrênica “Mensagem do Governo do Pará à Assembleia Legislativa 2014”, Simão Jatene, em hipocrisia a preço vil, opinou que o Pará deve ser dividido entre os que têm ética e os que não têm ética.
Já disse que não faço discursos morais porque a política é amoral, todavia, concordo com a sugestão do governador: vamos dividir o Pará entre os que têm e os que não têm ética e inauguro a coluna dos que não têm ética com o próprio Simão Jatene, que é totalmente desprovido dela.
Demonstro com o excerto da matéria publicada na Folha de São Paulo, em 03.03.2013:
“O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), tem ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada, em cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Estado.
Todos esses cargos são preenchidos sem concurso.
Nas folhas de pagamento há, por exemplo, filho, nora, genro e cunhada. Somados, os salários ultrapassam R$ 100 mil mensais.
A lista de indicações aumentou com a recente eleição de Zenaldo Coutinho (PSDB) para a Prefeitura de Belém.
A ex-mulher Heliana Jatene assumiu o comando da Fumbel (Fundação Cultural de Belém), e a cunhada Rosa Cunha, a Companhia de Desenvolvimento da Área Metropolitana. Ambas com salário de R$ 15 mil.
Um dos indicados é o filho do governador, Alberto Jatene, que ganha R$ 14 mil como assessor jurídico do Ministério Público do Tribunal de Contas dos Municípios.
A procuradora-chefe do órgão, Elisabeth Massoud, é vizinha da família do governador em uma casa de praia.
A nora do governador, Luciana Jatene, mulher de Alberto, é coordenadora do gabinete do desembargador Cláudio Montalvão das Neves, com salário de R$ 10 mil no Tribunal de Justiça do Pará.
A mulher do desembargador, Rosa das Neves, virou assessora especial do governo paraense em 2011.
O sobrinho do governador, Simão Tomaz Jatene é assessor do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) desde maio de 2011, e o filho do senador, Flexa Filho, se tornou assessor especial do governo em fevereiro de 2011.
A filha do governador, Izabela Jatene, coordena o principal programa do governo do Estado na área de segurança, o ProPaz.
Ricardo Augusto Garcia de Souza, genro de Simão Jatene, marido de Izabela Jatene, é chefe de gabinete do presidente do TCM-PA, com salário de R$ 19 mil.”.
O cabide onde se penduram os xerimbabos foi fornido à margem do enquadramento da Súmula Vinculante nº 13, o que faz de Simão Jatene, além de antiético, um dissimulado que dribla os princípios estabelecidos no Art. 37 da Carta Magna:
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:”
Além da ausência de ética, há ausência de impessoalidade e moralidade na tunga dos mais de R$ 1,2 milhão por ano que os agregados de Simão Jatene cometem, e não elide a desfaçatez o pagamento se espargir por vários poderes pois, como afirma o próprio Simão Jatene em seus arroubos de estelionato moral, todo o dinheiro público sai de um bolso só: o do cidadão.
Tenho hoje uma certeza retrospectiva: Simão Jatene tem mais de 350 anos de idade, pois Molière inspirou-se nele para escrever, em 1664, a sua mais famosa comédia: Tartufo. (Fonte: Site do Parcifal 5.5)
Já disse que não faço discursos morais porque a política é amoral, todavia, concordo com a sugestão do governador: vamos dividir o Pará entre os que têm e os que não têm ética e inauguro a coluna dos que não têm ética com o próprio Simão Jatene, que é totalmente desprovido dela.
Demonstro com o excerto da matéria publicada na Folha de São Paulo, em 03.03.2013:
“O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), tem ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada, em cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Estado.
Todos esses cargos são preenchidos sem concurso.
Nas folhas de pagamento há, por exemplo, filho, nora, genro e cunhada. Somados, os salários ultrapassam R$ 100 mil mensais.
A lista de indicações aumentou com a recente eleição de Zenaldo Coutinho (PSDB) para a Prefeitura de Belém.
A ex-mulher Heliana Jatene assumiu o comando da Fumbel (Fundação Cultural de Belém), e a cunhada Rosa Cunha, a Companhia de Desenvolvimento da Área Metropolitana. Ambas com salário de R$ 15 mil.
Um dos indicados é o filho do governador, Alberto Jatene, que ganha R$ 14 mil como assessor jurídico do Ministério Público do Tribunal de Contas dos Municípios.
A procuradora-chefe do órgão, Elisabeth Massoud, é vizinha da família do governador em uma casa de praia.
A nora do governador, Luciana Jatene, mulher de Alberto, é coordenadora do gabinete do desembargador Cláudio Montalvão das Neves, com salário de R$ 10 mil no Tribunal de Justiça do Pará.
A mulher do desembargador, Rosa das Neves, virou assessora especial do governo paraense em 2011.
O sobrinho do governador, Simão Tomaz Jatene é assessor do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) desde maio de 2011, e o filho do senador, Flexa Filho, se tornou assessor especial do governo em fevereiro de 2011.
A filha do governador, Izabela Jatene, coordena o principal programa do governo do Estado na área de segurança, o ProPaz.
Ricardo Augusto Garcia de Souza, genro de Simão Jatene, marido de Izabela Jatene, é chefe de gabinete do presidente do TCM-PA, com salário de R$ 19 mil.”.
O cabide onde se penduram os xerimbabos foi fornido à margem do enquadramento da Súmula Vinculante nº 13, o que faz de Simão Jatene, além de antiético, um dissimulado que dribla os princípios estabelecidos no Art. 37 da Carta Magna:
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:”
Além da ausência de ética, há ausência de impessoalidade e moralidade na tunga dos mais de R$ 1,2 milhão por ano que os agregados de Simão Jatene cometem, e não elide a desfaçatez o pagamento se espargir por vários poderes pois, como afirma o próprio Simão Jatene em seus arroubos de estelionato moral, todo o dinheiro público sai de um bolso só: o do cidadão.
Tenho hoje uma certeza retrospectiva: Simão Jatene tem mais de 350 anos de idade, pois Molière inspirou-se nele para escrever, em 1664, a sua mais famosa comédia: Tartufo. (Fonte: Site do Parcifal 5.5)
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