terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Resolução política do PT marca data para deflagrar campanha de Dilma

É de extraordinária importância, principalmente pela objetividade e por ir às questões centrais do momento político que vivemos, a nota de conjuntura, a resolução política aprovada ontem pela Comissão Executiva do Diretório Nacional do PT. Na resolução, a direção nacional recomenda aos diretórios municipais de todo o país aproveitar o dia 10 de fevereiro para transformar o aniversário de 34 anos do partido em atos, jantares, seminários e similares que marquem o início da campanha pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff, em outubro.

No documento, o partido denuncia o “terrorismo psicológico” movido contra o governo e que havia sido denunciado já pela presidenta Dilma Rousseff na passagem do ano, lamenta a torcida oportunística de alguns adversários contra a Copa do Mundo no Brasil para tirar proveito eleitoral e agradece as contribuições “para pagar as multas, injustas e desproporcionais, impostas aos companheiros condenados na Ação Penal 470 do STF”.

Além de reforçar a denúncia da presidenta Dilma sobre a “guerra psicológica” movida pela mídia e oposição, o partido adverte aos brasileiros que, a exemplo de 2002 (1ª eleição do presidente Lula), quando “a esperança venceu o medo”, agora que se aproxima a eleição de outubro, “mais uma vez, (os adversários) apostam no medo para vencer a esperança”.

Economia e manifestações de rua no centro do debate eleitoral

Como não poderia deixar de ser, a resolução aponta que estão no centro do debate eleitoral deste ano o desempenho econômico e as manifestações de rua. E que a prioridade é “vencer a batalha de visão” sobre a economia, numa estratégia a ser desenvolvida em duas partes: a 1ª, desqualificar a tese que tentam passar de que a condução da economia nos governos Lula e Dilma é uma continuidade da política econômica do tucanato de FHC; a 2ª, convencer o eleitorado de que, índices econômicos à parte, a “economia real” vai bem, como demonstram a manutenção dos níveis de emprego e renda.

O partido decidiu, ainda, insistir na comparação entre as realizações e resultados dos governos do PT e os dos governos FHC com o objetivo, entre outros, de dialogar com o jovem que foi às ruas em junho pp, que, por ser novo, não sabe o que era o Brasil da era FHC, antes de Lula. Comparar, aliás, lembrem-se leitores, é tudo o que a oposição, tucana especialmente, não quer e se pela de medo.

O texto rechaça os opositores que “torcem contra a Copa”, e o PT defende a ampliação do diálogo com os jovens que foram as ruas em manifestações em 2013, reconhecendo que ocorreram conquistas nos governos Lula e Dilma mas querem mais e elevar o Brasil a outro patamar. “Mais do que nunca temos que apresentar propostas, projetos e compromissos.” (Fonte: Blog do Zé Dirceu)

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