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Os grevistas prometem radicalizar a paralisação ao incentivar que policiais do interior deixem de custodiar presos. Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil, a custódia de presos é função da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará e, no interior, é exercida pelos servidores da polícia.
Hoje à tarde, cerca de 200 grevistas ocuparam a frente da seccional do bairro de São Brás em um protesto contra a negociação em separado feita pelo governo do Pará com os delegados de Polícia Civil. Desde a semana passada, havia rumores de que os delegados também entrariam na greve, o que não ocorreu.
Em nota de repúdio divulgada hoje, o Sindpol manifestou indignação com o tratamento dado aos delegados em detrimento dos outros servidores paralisados. O texto acusa as secretarias de Administração e Segurança Pública de arbitrárias e ressalta "o corporativismo existente entre os delegados, que se julgam acima do bem e do mal".
Os policiais civis - investigadores, escrivães, papiloscopistas, motoristas policiais - estão em greve há 22 dias. A categoria reivindica a incorporação do abono salarial de R$ 540,00 no vencimento-base; o pagamento de gratificação de 80% a título de nível superior para todos os policiais civis; melhorias das condições de trabalho em todas as delegacias e seccionais; e o cumprimento da carga-horária de trabalho de 44 horas semanais conforme a jornada definida em lei, que é de um dia de trabalho por três dias de folga. (ORM News)
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