domingo, 25 de agosto de 2013

Nível de emprego está caindo no Pará

No Pará, apesar do persistente ufanismo no discurso, a geração de empregos sofreu um baque violento no primeiro semestre deste ano. A diminuição do ritmo de atividade econômica praticamente travou o setor industrial e levou o Pará a perder um número surpreendentemente alto de postos de trabalho.

Basta dizer que, nos três primeiros meses do ano, o Estado só conseguiu abrir 910 vagas formais, um resultado pífio como há muito não se via. Ele corresponde à diferença entre 91.384 admissões registradas no período contra 90.474 desligamentos. Estes números revelam, aliás, uma característica singular do mercado de trabalho paraense. O Estado sempre abre muitas vagas, mesmo nos momentos de crise. 

De acordo com Roberto Sena, para cada 500 mil empregos gerados no Pará, pelo menos 125 mil – cerca de um quarto – acabam sendo ocupados por profissionais trazidos de fora simplesmente porque não temos, aqui, recursos humanos com a qualificação profissional adequada para ocupá-los. “Nós precisamos investir muito forte em qualificação”, afirma o supervisor técnico do Dieese, destacando que a obrigação, neste caso, é tanto do Estado quanto das prefeituras, mas não somente deles. “A responsabilidade é tanto do poder público quanto do setor empresarial”, acrescenta. (Fonte: DOL)

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