Cobertura da Globo, na tevê aberta, é um incitamento à derrubada da Dilma, à força. Nesta quinta-feira, um dia depois de os prefeitos do Rio e de São Paulo reduzirem as tarifas, derrubou a grade de programação e se dedicou, sem comerciais, a abrasileirar o Golpe pela tevê que a Direita conseguiu, por 48 horas, contra o Chavéz, na Venezuela.
A Globo, tão boazinha, fala em democracia, não violência, paz, luta contra a corrupção e entra no Brasil inteiro com imagens ao vivo do quebra-quebra, do desmando, da falta de Governo!.
É a pseudo – informação. Porque a Globo não desce lá embaixo. É do alto, do helicóptero. O repórter fala do que vê na tevê. Não vê o que se diz lá embaixo. A “cobertura” não tem contexto. Não tem outro lado. Outra versão.
Não tem uma autoridade. Por duas horas seguidas, a Globo não põe no ar uma única palavra de alguém, com o manto da autoridade, para jogar água na fervura. É pau, ao vivo. Pau ! O desmando, a desorganização. A saturação do caos.
Os repórteres, coitados, vítimas do gás lacrimogênio. É o “jornalismo catástrofe”! Invadam o Itamaraty! Subam no Congresso. Fechem a ponte Rio-Niterói. Esculhambem o Governo! Porque o William Bonner esta aqui, desde cedo, para dar visibilidade!
Ponham fogo que fica mais “televisivo”. Lamentável, diz a repórter! E tome fogo! Lamentável... E tome pau !
O Palácio do Planalto cercado !!! É um Golpe. Manjado. Na Venezuela, deu certo, por 48 horas. Lá não tinha Copa do Mundo que a Globo não pode permitir que dê certo. Aqui tem. De repente, o brasileiro passou a odiar futebol.
A próxima cobertura da Globo, depois de derrubar a grade de programação, é o impeachment da Dilma. Palavra de ordem que já se viu na Avenida Paulista, ao lado de “ditadura, já !”
Como disse o Conversa Afiada, a Globo embolsou o Movimento do Passe Livre.
Não existe passeata de 50 mil pessoas apartidária. Ou não dá em nada, ou derruba o Governo. A Globo vai derrubar! (Fonte: Artigo de Paulo Henrique Amorim)
Nenhum comentário:
Postar um comentário