Mário Couto é um tipo curioso. Coleciona dezenas de processos por estelionato, corrupção, infâmia, calúnia e até racismo, mas costuma agir como o batedor de carteiras que foge gritando “pega ladrão!” para confundir a polícia.
Nos últimos tempos, o truque histriônico não funcionou mais. A máscara do senador do PSDB começou a cair ao ser acusado de corrupção pelo Ministério Público do Estado, acusado pelo desvio de mais de R$ 13 milhões em recursos públicos, no esquema que ficou conhecido por “Tapiocouto”, quando presidiu a Assembleia Legislativa.
Em 2007, a ex-deputada Regina Barata (PT) chegou a denunciar o fato no plenário da AL, mas os crimes permaneceram impunes. Na ocasião, o caso ganhou o jocoso apelido de “Tapiocouto”. A referida empresa, cujo nome de fantasia é Croc Tapioca, também fornecia farinha de tapioca que era utilizada na Assembleia para o preparo de mingau aos deputados e assessores em plenário. (DOL)
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