O partido de Marina já nasceu evitando tomar posições. No evento deste sábado, em Brasília, com a presença de mais de mil pessoas, entre políticos, intelectuais e líderes de movimentos sociais, a ex-senadora declarou, sem pestanejar, que a legenda não deverá ser "nem oposição, nem situação" ao governo de Dilma Rousseff. "Nem oposição nem situação, nós precisamos de pessoas que tenham posição. Se Dilma fizer algo bom para o país, nossa posição será favorável. Se estiver contra o Código Florestal, nossa posição é contrária", disse. "Parece ingênuo, mas não tem nada de ingenuidade", acrescentou.
Ao sugerir um plebiscito para garantir o direito do casamento civil igualitário, ela também deixa de tomar uma posição, delegando essa tarefa para a população brasileira. Até mesmo sobre a chance de se candidatar novamente à Presidência da República em 2014, ela deixou as portas abertas, não respondendo nem que sim, nem que não, mas afirmando que é uma "possibilidade". Uma das principais ênfases de sua fala foi dizer que o foco do novo partido não é a eleição do ano que vem. "E quem acredita nela?". (Blog 247)
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