Em seu discurso de despedida da presidência da Câmara, Marco Maia (PT-RS) rebateu as críticas feitas por parte da imprensa contra o Legislativo brasileiro. Ele também criticou as “interpretações circunstanciais” da Constituição feitas pelo Judiciário.
Maia deixou ontem o comando da Casa, dando lugar a Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Ele ficou dois anos na presidência da Câmara. “Apesar de haver setores que ainda não reconhecem a importância do Poder Legislativo, não há teórico que não reconheça que, por meio da deliberação coletiva de propostas, é possível aprovar mudanças que têm impacto na melhoria do cotidiano da população”, afirmou Maia.
Entre os projetos aprovados em sua gestão, ele destacou o que valorizou o salário mínimo, garantindo a relação deste com o PIB. Maia também citou o projeto que estendeu aos empregados domésticos os mesmos direitos dos trabalhadores da iniciativa privada.
"É com profunda indignação e repulsa que vemos setores da grande imprensa questionar a existência e própria finalidade do Poder Legislativo. Longe de questionar a importância da liberdade de imprensa e de expressão - porque sem essas prerrogativas também não se constrói democracia -, não podemos compactuar com questionamentos dessa natureza", acrescentou.
"A maior fonte de expressão da opinião pública e da vontade popular não se concretiza em editoriais de jornais ou em matérias descontextualizadas que relegam a recente e bela história que os brasileiros vêm construindo."
"Faço questão de ressaltar que não há como deixar de manifestar minha mais profunda preocupação com as interpretações circunstanciais de nossa Constituição por parte do Judiciário, responsável tão somente por sua guarda, mas que tem se arriscado a interpretações que só ao Legislativo cabem. Atitude muito preocupante, que segue exigindo postura enérgica e intransigente por parte do Legislativo", disse Marco Maia.
Maia deixou ontem o comando da Casa, dando lugar a Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Ele ficou dois anos na presidência da Câmara. “Apesar de haver setores que ainda não reconhecem a importância do Poder Legislativo, não há teórico que não reconheça que, por meio da deliberação coletiva de propostas, é possível aprovar mudanças que têm impacto na melhoria do cotidiano da população”, afirmou Maia.
Entre os projetos aprovados em sua gestão, ele destacou o que valorizou o salário mínimo, garantindo a relação deste com o PIB. Maia também citou o projeto que estendeu aos empregados domésticos os mesmos direitos dos trabalhadores da iniciativa privada.
"É com profunda indignação e repulsa que vemos setores da grande imprensa questionar a existência e própria finalidade do Poder Legislativo. Longe de questionar a importância da liberdade de imprensa e de expressão - porque sem essas prerrogativas também não se constrói democracia -, não podemos compactuar com questionamentos dessa natureza", acrescentou.
"A maior fonte de expressão da opinião pública e da vontade popular não se concretiza em editoriais de jornais ou em matérias descontextualizadas que relegam a recente e bela história que os brasileiros vêm construindo."
"Faço questão de ressaltar que não há como deixar de manifestar minha mais profunda preocupação com as interpretações circunstanciais de nossa Constituição por parte do Judiciário, responsável tão somente por sua guarda, mas que tem se arriscado a interpretações que só ao Legislativo cabem. Atitude muito preocupante, que segue exigindo postura enérgica e intransigente por parte do Legislativo", disse Marco Maia.
(Blog do Zé Dirceu)Ouça aqui o discurso de despedida de Marco Maia
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