A Frente Parlamentar de Assistência Técnica e Extensão Rural nos estados se reuniu nesta quarta-feira para defender a criação de um órgão que concentre as políticas públicas para a capacitação no campo. A presidente da República, Dilma Rousseff, já anunciou neste ano que o órgão será criado, mas não há uma definição de quando o projeto vai sair do papel.
O presidente da Frente Parlamentar, deputado Zé Silva (PDT-MG), explica que a Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural foi fechada na década de 90, prejudicando a política nacional para a extensão no campo, que hoje é feita de forma descentralizada por vários ministérios.
O deputado argumenta que um órgão nacional pode ser a última esperança para que um agricultor conheça uma nova forma de produzir. "Tenho afirmado que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), as empresas estaduais de pesquisa e as universidades têm colocado o Brasil entre os países do mundo com maior quantidade de inovação, novos conhecimentos, novas maneiras de produzir. Mas, infelizmente, conhecimento na prateleira não tem valor. Por isso precisa de assistência técnica e extensão rural vigorosa, que possa chegar naqueles agricultores que estão nos grotões do Brasil."
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, também defende que universalizar a assistência no campo tem impacto fundamental para os agricultores. Segundo ele, é necessário "que se constitua um sistema nacional de assistência técnica e extensão rural, passando pelos estados, municípios, entidades não governamentais, buscando, em última instância, aumentar a produtividade e elevar a renda da agricultura familiar e dos médios produtores rurais."
A expectativa dos integrantes da Frente Parlamentar é que um órgão nacional para a assistência técnica e extensão rural seja criado ainda em 2012. Agencia Camara de Notícias
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