Algumas empresas do setor elétrico vêm fazendo uma choradeira sem razão nenhuma em relação à renovação de suas concessões. Alegam que não sabiam das novas tarifas e indenização para essas renovações. Com os ajustes, as tarifas vão beneficiar os consumidores: a queda será de 16% pra os residenciais e de até 28% para a indústria, conforme propôs a presidenta Dilma Rousseff.
O fato é que não há como as concessionárias alegarem desconhecimento ou desinformação sobre o assunto. Não houve novidade na adoção do critério do valor das contas em contratos que estão vencendo e cujos investimentos já foram amortizados – ou seja, já foram sanados. Esses investimentos compõem parte da tarifa cobrada.
Se esses investimentos já foram amortizados, não há como incluí-los nos custos e, consequentemente, manter as tarifas altas. Além disso, os contratos que venceriam entre 2015 e 2017 serão renovados sem nova licitação. Portanto, não tem sentido manter as tarifas como estão se os custos foram reduzidos significativamente.
Dizer o contrário e colocar em andamento uma campanha para sustentar que as concessionárias foram pegas de surpresa chega a ser uma atitude de lesa-pátria. É pura pressão para reduzir os investimentos que precisam e serão obrigadas a fazer.
A redução do custo da energia é um dos mais importantes fatores para aumento de nossa competitividade, ao lado da redução dos juros e dos impostos, da melhoria da educação, da inovação e dos transportes e logística.
Recomendo a leitura de post no blog do Nassif sobre as tarifas de energia. Ele mostra que o Brasil ainda tem um custo muito alto da luz elétrica para a indústria e explica como será a transição para o novo modelo. Clique aqui para ler a nota. Blog do Zé Dirceu
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