A presidente Dilma Rousseff quer reeditar a aliança com o PMDB em 2014, quando pretende concorrer a um segundo mandato. A estratégia para o novo casamento começou a ser construída em São Paulo, com o apoio do PMDB ao candidato do PT à Prefeitura, Fernando Haddad, e já virou prioridade em outras praças.
Com o radar voltado para a montagem de um palanque nacional pró-Dilma, a meta dos dois partidos é isolar o PSDB e dar um sinal de alerta ao PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que se movimenta para assumir posição de destaque no jogo de 2014.
O mapa político indica que o PT terá o PMDB ao seu lado em pelo menos 10 das 22 cidades onde disputa o segundo turno. Nelas, há um universo de 11,9 milhões de eleitores que os petistas pretendem conquistar no próximo dia 28 com o apoio do aliado.
Até agora, os principais acordos do PMDB para a segunda etapa da eleição foram costurados pelo vice-presidente Michel Temer, licenciado do comando do partido, com uma tática que vai além da dobradinha para as prefeituras.
Na prática, Dilma, Temer e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalham para a construção de parcerias mais amplas com a base aliada, de olho nas disputas aos governos estaduais e ao Palácio do Planalto, daqui a dois anos.
A ofensiva pretende avançar sobre os domínios do senador Aécio Neves (PSDB-MG), provável adversário de Dilma em 2014, derrotar o tucano José Serra em São Paulo e impedir Campos de alçar voo próprio. (O ESTADO DE S.PAULO)
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