O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), defendeu nesta quinta-feira que o Congresso debata a estrutura do Estado, discutindo, entre outras coisas, a regulamentação do greve no serviço público, a criação de carreiras de estado e até mesmo a redução de alguns setores.
O líder preferiu minimizar a crise entre o governo e os servidores públicos, disse que o governo está dialogando, mas admitiu que não será possível atender a todas as reivindicações dos servidores que estão em greve. Segundo Tatto, o reajuste dos docentes de universidade está quase equacionado e tudo está sendo feito para a inclusão do que foi negociado no Orçamento de 2013.
O governo vai apresentar uma proposta e nunca é aquela que o funcionalismo quer. Mas, nunca antes neste país os servidores públicos foram tão valorizados como no governo Lula e agora, com o governo Dilma. É preciso ter cuidado com esse momento de crise, é preciso ver o esforço do governo para potencializar o crescimento do país. Não podemos, neste momento, jogar tudo no funcionalismo (dar o aumento que todas as categorias pedem). Temos que desonerar outros setores, como por exemplo, tirar imposto da área de energia. É preciso ter bom senso e garantir os serviços essenciais- disse Tatto.
O líder do PT, no entanto, evitou condenar o movimento grevista. Segundo ele, o governo do PT dialoga com os servidores e o movimento grevista é normal. - Vejo com normalidade, estou acostumado com greve. Faz parte da democracia, não vamos criminalizar isso. O que a gente pede bom senso. (Site do PT)
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