Uma mesa em formato de coração oriunda do manejo florestal da árvore de 200 anos do Pequiá e um ambiente que lembra as características do Pará são alguns dos atrativos que levam cerca de três mil pessoas por dia ao estande do Pará, no Parque dos Atletas, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20.
Ser sustentável foi um modo de atrair o público ambiental da conferência para o espaço do Estado do Pará. Não usam papéis, folders somente digitais. O estande tem o compensado do miriti como principal material, um símbolo da cultura paraense feito a partir da árvore de buriti. A escolha foi devido à sustentabilidade desenvolvida pela produção do miriti, uma palmeira típica do Norte do Brasil, e pelas finalidades dessa. O muriti retém água da base e faz o resfriamento do solo, além de possibilitar o trabalho artístico, como os brinquedos de miriti, que são vendidos em diferentes regiões do Brasil. “O Pará trouxe a sustentabilidade, numa maquete mostramos a cadeia produtiva em forma de muriti, todo o processo da farinha, da mandioca e do açaí”, destaca a expositora Renata Castro.
Renata conta que as pessoas ficam encantadas com as plantas medicinais da barraca que compõe o estande. Entre os recipientes dessa tem o 'Atrativo de negócios”, que contém 'Chama, vendicá, abre caminho, chama dinheiro, Pataqueira e busca longe'.
A mesa em formato de coração feita com um porte de raiz de 200 anos será leiloada no último dia da conferência. O lance inicial será de trinta mil reais.
Para acessar os materiais do estande, o internauta pode acessar por meio de um aplicativo e o QR Code o site do Estado do Pará na Rio+20. (Portal ORM)
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