Em tom de crítica, O Globo trouxe neste domingo matéria em que afirma que as encomendas da Petrobras para o pré-sal – dentre as quais 33 sondas estimadas em R$ 9,2 bi – transformaram-se em uma verdadeira corrida contra o tempo. Os estaleiros existentes não estariam dando conta de atender aos pedidos.
Várias vozes do setor estariam preocupadas com entrega das sondas - cada uma leva dois anos para ser construída. De acordo com a reportagem, dos sete estaleiros que vão construir as sondas da Petrobras, quatro estão apenas iniciando as obras e dois estão em ampliações, necessárias para poder atender à estatal. A cadeia produtiva do setor, com o pré-sal, vai movimentar algo como US$ 400 bilhões até 2020. Com isso, diante de tamanha demanda, o setor enfrentaria, ainda, a falta de qualificação da mão de obra. Até 2013 serão necessários mais 25 mil trabalhadores que se somarão aos atuais 59 mil.
Várias vozes do setor estariam preocupadas com entrega das sondas - cada uma leva dois anos para ser construída. De acordo com a reportagem, dos sete estaleiros que vão construir as sondas da Petrobras, quatro estão apenas iniciando as obras e dois estão em ampliações, necessárias para poder atender à estatal. A cadeia produtiva do setor, com o pré-sal, vai movimentar algo como US$ 400 bilhões até 2020. Com isso, diante de tamanha demanda, o setor enfrentaria, ainda, a falta de qualificação da mão de obra. Até 2013 serão necessários mais 25 mil trabalhadores que se somarão aos atuais 59 mil.
Rodrigo Bacellar, superintendente da área de insumos básicos do BNDES, ressalta que é preciso aumentar a capacidade dos estaleiros. No entanto, o país convive com a curva de aprendizado, que é demorada.
Mas esse é, exatamente, o preço que o país tem que pagar para construir as sondas e plataformas no Brasil, incorporar tecnologia e adensar sua matriz industrial. Essas são as dores do crescimento, que, aliás, estão sendo equacionadas. Não se reconstrói uma indústria ou se desenvolve tecnologia sem resistências, erros, atrasos e o duro aprendizado durante a própria marcha.
É sempre bom lembrar que há dez anos, pelos dados da própria Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav), o setor, no Brasil, não passava de 6 mil operários. (Blog do Zé Dirceu)
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