Uma mulher foi detida em Marabá, sudeste paraense, nesta terça-feira (13), acusada de fazer parte de um esquema que fraudava provas de vestibular para o curso de Medicina. A prisão faz parte da operação Arcano, da Polícia Federal desencadeada em vários estados brasileiros com objetivo de desarticular a quadrilha que, segundo a Polícia, usava equipamentos eletrônicos para fornecer os resultados das questões aos candidatos, durante a realização das provas.
A mulher, identificada como Clariane S. L., foi conduzida para a sede da Polícia Federal de Marabá, onde prestou depoimento e foi liberada. Na casa dela também foi cumprido um mandado de busca e apreensão de documentos. Segundo a Polícia Federal, a quadrilha atuava há muitos anos no País e contava com uma organização bem articulada formada por um líder, corretores, que buscavam pessoas interessadas em contratar o 'serviço' e, treinadores, que ensinavam os candidatos a usar os equipamentos eletrônicos, usados para repassar o gabarito, durante a realização das provas.
Arcano - Até o final da manhã 11 pessoas já tinham sido presas no Brasil (São Paulo, Rio Grande do Sul,Bahia, Pará, Piauí, Goiás e Tocantins). No Pará houve apenas uma detenção. Os presos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de formação e quadrilha e estelionato, cujas penas somadas podem atingir de 2 a 8 anos de prisão. Os alunos que se beneficiaram da fraude responderão por crime de estelionato. (Portal ORM)
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