O feijão comercializado no Pará esteve mais caro no mês de fevereiro, com um reajuste de 13,54% em relação ao mês de janeiro de 2012. Esse foi o resultado da pesquisa divulgada, nesta segunda-feira (12), pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). Segundo o departamento, o reajuste acumulado no preço do produto chega a 35,03% nos dois primeiros meses de 2012. No período de um ano (fevereiro/2011 a fevereiro/2012), o reajuste acumulado foi de quase 60%.
A alta nos preços se deu não somente com o feijão. Os principais produtos da cesta básica dos paraenses também sofreram aumento e seguem contribuindo para que a cesta básica dos paraeses esteja entre as mais caras do país. Em fevereiro, a cesta básica custava R$ 248,84, comprometendo cerca de 43% do novo salário mínimo (R$ 622,00). O Dieese aponta ainda que uma das principais causas para este quadro no Estado é a falta de políticas para o setor agrícola em relação à produção de alimentos, já que mais da metade dos produtos da cesta básica dos paraenses é importada de outros Estados.
Atualmente, a previsão de consumo mensal de feijão por trabalhador é de 4,5 kg no Pará. Para atingir essa média de consumo, o paraense teve que investir R$ 21,51 e 7 horas e 36 minutos de trabalho no mês de fevereiro, tendo um impacto de 3,76% no salário mínimo. No mesmo mês do ano passado, esse investimento era de R$ 13,46 e 5 horas e 29 minutos de trabalho. (Portal ORM)
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