Está certa a presidenta Dilma Rousseff, que convidou para amanhã um grupo de 27 grandes empresários e banqueiros do país. Ela quer conversar e cobrar desses pesos-pesados mais investimentos no setor produtivo, de forma que o Brasil venha a crescer, pelo menos, 4% em 2012.
A lista de convidados traz nomes dos setores siderúrgico, financeiro, grandes obras, mineração e aviação, entre outros. Nossa presidenta vai pedir aos participantes do encontro que invistam. A chefe de estado faz bem ao mobilizar, motivar e dar o exemplo - como vem dando com as medidas adotadas de defesa comercial e de redução de custo da produção, desoneração da folha de pagamentos e da Resolução 72/2010, para citar alguns casos.
O governo não está parado. Ao contrário, vem investindo, apesar do esforço para manter o superávit: mantém o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os programas sociais. Ainda as concessões na infraestrutura, e as estatais, como Petrobras e Eletrobras, que mantêm um programa sustentável de investimentos até 2014.
Estamos falando de um cenário que garante ao empresário condições de planejar e investir tanto no mercado externo – particularmente na América Latina - como no interno. Este último continuará a crescer. Ficam faltando o Eximbank e a aprovação, pelo Congresso, da reforma tributária, já que, no front monetário, os juros básicos estão caindo e o governo já deu provas que não vai mais tolerar a guerra fiscal e a comercial, mesmo que tenha que controlar a entrada de capitais especulativos. (Blog do Zé Dirceu)
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